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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma Defesa Apologética sobre A Ressurreição de Cristo

Jesus Cristo - Sua Morte e Ressurreição
Uma das obras mais famosas e influenciáveis de todos os tempos foi escrita por Nicolau Maquiavel, em 1532. Em seu clássico - O Príncipe - ele exalta o poder, o sucesso, a imagem e a influência, colocando-os acima da liberdade, da fé e da honestidade. Para Maquiavel, a mentira é correta quando aplicada a um fim político.

Será que Jesus Cristo foi motivado pelos princípios de Maquiavel? A verdade é que os Seus oponentes estavam sempre tentando acusá-Lo de ser uma fraude, um homem mentiroso. Eles O importunavam com perguntas capciosas, na tentativa de confundi-Lo e de fazê-Lo Se contradizer. Contudo, Cristo respondia a todas as perguntas com admirável consistência.

O que poderia motivar Jesus a levar uma vida de mentiras? Ele ensinava que Deus Pai Se opunha à mentira e à hipocrisia; portanto, Ele jamais iria praticá-las, para não desagradar o Pai. Certamente, Ele não mentiria para beneficiar os Seus seguidores. Deste modo, só nos restam duas alternativas para admitir que Ele fosse um mentiroso, embora sejam ambas problemáticas".

Benefício - Muita gente tem mentido em benefício próprio. A maior parte das mentiras contadas sempre tem em vista beneficiar o mentiroso... Ou alguém que ele queira beneficiar. O que Jesus Cristo esperaria ganhar, mentindo sobre a Sua identidade? A resposta óbvia seria - poder. (Os césares, por exemplo, tanto visavam o poder que afirmavam ter origem divina). O problema com esta explicação é que Jesus evitava todas as tentativas dos Seus seguidores de ser levado a uma posição de poder temporal. Em vez disso, Ele acusava os que estavam no poder e os que viviam almejando ansiosamente consegui-lo. Além disso, Ele preferia o contato com os marginais (prostitutas e leprosos), sem poder algum, atraindo uma multidão de pessoas, cuja influência estava abaixo de zero. De um modo que somente poderia ser descrito como excêntrico, tudo o que Jesus fazia e dizia era diametralmente oposto ao que faria alguém que almejasse o poder.

Se o poder fosse a meta de Jesus Cristo, Ele teria evitado a cruz, a qualquer preço. Contudo, em muitas ocasiões, Ele disse aos Seus discípulos que a cruz era o Seu destino e Sua missão. Como poderia resultar em poder o fato de alguém morrer pregado numa cruz romana? Certamente, a morte conduz todas as coisas a um foco apropriado. Conquanto muitos mártires tenham morrido por uma causa na qual eles acreditavam, poucos teriam desejado morrer por uma óbvia mentira. Certamente, todas as esperanças de Jesus, no sentido de obter um lucro pessoal, teriam acabado na cruz. Contudo, em Seu último suspiro, Ele não renunciou à afirmação de ser o Filho de Deus. Ele costumava usar o título de “Filho do Homem”, para identificar a Sua dupla natureza - humana e divina.

Megalomaníaco - A outra alternativa é que Jesus poderia ser um megalomaníaco, o qual imaginava ser Deus e, contudo, era apenas um homem... Esta teoria deve ser descartada, porque Ele ressuscitou da morte, comprovando que, de fato, era um Ser Superior aos anjos e aos homens criados por Ele.

Quem é Jesus Cristo? - Vocês já conheceram alguém com tal magnetismo ao ponto de se tornar o centro das atenções? Possivelmente, sua personalidade e inteligência, além de algo mais, eram enigmáticas nessa pessoa. Pois, foi exatamente isso o que aconteceu com Jesus, no tempo em que Ele andou pela Terra. Sua grandeza era óbvia a todos os que O viam e O escutavam. Porém, enquanto a maior parte das figuras humanas vai perdendo o seu valor, nos livros de história, à medida que os anos vão passando, Jesus Cristo vai Se tornando mais focalizado em toda a literatura secular e religiosa, jamais sendo superado por qualquer outra figura mundial. E grande parte dessa controvérsia tem girado em torno das radicais afirmações que Ele fez a respeito de Si mesmo.

Como foi possível que um simples carpinteiro nascido numa obscura vila chamada Nazaré, em Israel, tivesse feito afirmações que, no caso de serem verdadeiras, teriam profundas implicações na vida de todos nós? Muitas de Suas afirmações chocavam todos os que as ouviam. Eram, principalmente, essas contundentes afirmações que O tornavam excêntrico e desagradável, tanto para as autoridades romanas como para a hierarquia judaica. Mesmo sendo um excluído, sem quaisquer credenciais ou base política, dentro de três anos, Jesus iria mudar o mundo e essa mudança tem perdurado por quase vinte séculos... E quanto mais o tempo avança, mais se adianta a Sua figura inigualável. É verdade que outros líderes morais e religiosos causaram um certo impacto moral e espiritual; mas, nenhum deles pode se comparar ao carpinteiro de Nazaré, Àquele que foi muito mais que um simples carpinteiro. Mas, o que teria acontecido para que Jesus fizesse tanta diferença? Será que Ele foi apenas um grande homem e nada mais que isso? Ou será que Ele é, realmente, o Deus Criador do universo, o Filho de Deus, conforme Hebreus 1:1-12?

Aqui, chegamos ao âmago do que Jesus foi e continuará sendo por toda a eternidade. Alguns acreditam que Ele foi apenas um excelente mestre moral, outros, que Ele foi simplesmente o fundador e líder de mais uma religião mundial... Contudo, uma grande multidão acredita que Ele foi muito mais que isso. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Deus que nos visitou na forma de Homem e crêem na evidência para isso. Neste caso, vamos examinar quem é Jesus Cristo.

À medida que examinamos essa Figura tão controversa, podemos começar com a pergunta: Será que Jesus Cristo foi simplesmente um grande mestre moral?

Quase todos os eruditos reconhecem que Jesus foi um grande mestre moral. De fato, Sua grande visão sobre a moralidade humana é a meta reconhecida até mesmo pelos adeptos de outras religiões. Em seu livro - Jesus de Nazaré - o erudito judeu Joseph Klausner escreveu: “É universalmente reconhecido… que Cristo ensinou a mais pura e sublime ética de vida... a qual ultrapassa todos os preceitos e máximas dos homens mais sábios da antiguidade, colocando-os muito aquém dEle”. O Sermão do Monte pregado por Jesus tem sido considerado o mais importante ensino já proferido por um indivíduo sobre a ética humana. De fato, muito do que sabemos a respeito da igualdade de direitos e dos direitos humanos é o resultado dos Seus ensinos.

O historiador Will Durant disse o seguinte sobre Jesus: “Ele viveu e lutou incansavelmente pela igualdade dos direitos. Nos tempos modernos, Ele teria sido enviado para a Sibéria, por ter dito: ‘O maior dentre vós será vosso servo’ (Mateus 23:11). Isto é uma inversão de toda sabedoria política e humana.”

Muitos têm tentado separar os ensinos de Jesus sobre a ética de Suas afirmações a respeito de Si mesmo, acreditando que Ele foi apenas um grande homem, o qual ensinou excelentes princípios morais. Era este o pensamento de muitos dos patriarcas fundadores da América do Norte.

O presidente Thomas Jefferson, considerado como o iluminado racionalista, sentou-se na cadeira da Casa Branca com duas cópias idênticas do Novo Testamento, com uma navalha e uma folha de papel. Durante algumas noites, ele foi cortando as folhas de um volume e construindo a sua própria bíblia, num volume chamado “A Filosofia de Jesus de Nazaré”. Após ter cortado todas as passagens que afirmavam a Divindade de Jesus, ele concluiu que Jesus era nada mais, nada menos do que um bom e ético guia de moralidade.

Ironicamente, as memoráveis palavras de Jefferson, na Declaração da Independência, foram embasadas no ensino de Jesus de que cada pessoa é de imensa e igual importância diante de Deus [que não faz acepção de pessoas] sem importar o sexo, a raça ou a condição social. Esse famoso documento especifica: “Achamos que essas verdades são por si mesmas evidentes; que todos os homens foram criados iguais e que o Criador lhes concedeu certos direitos inalienáveis!” Mas, a pergunta que Jefferson nunca se fez foi esta: Como poderia Jesus ter sido um grande mestre moral, se Ele havia mentido dizendo ser Deus? Nesse caso, não seria Ele apenas um mentiroso? Será que Ele foi realmente um grande mestre moral, ou apenas um visionário, cujo objetivo teria sido fundar uma grande religião?

Jesus ainda é importante hoje? Muita gente acha que Jesus deseja que nos tornemos pessoas religiosas. Elas pensam que Ele veio para nos privar de todas as diversões que a vida nos oferece, tendo deixado uma porção de regras para serem obedecidas. Acham que Ele pode ter sido um grande líder, no passado, mas que, hoje em dia, com o avanço da ciência, da tecnologia e da cultura humana, Ele já não é tão importante em nossas vidas. Vamos falar sobre Josh MacDowell, um cristão americano, que tem escrito livros sobre a divindade e a ressurreição de Jesus Cristo.

Josh era um universitário, que considerava Jesus apenas um líder religioso, o qual estabeleceu uma porção de regras a serem seguidas pelos Seus discípulos, sendo absolutamente dispensável em sua vida. Foi então que, certo dia, numa mesa redonda de estudantes, Josh se sentou perto de uma jovem colega, a qual exibia um sorriso radiante. Intrigado, ele lhe perguntou por que ela se mostrava tão feliz. A isto, ela deu uma resposta rápida: “Jesus Cristo!”. Josh perguntou agastado: “Jesus Cristo? Pelo amor de Deus, não me venha com essa bobagem de religião. Não me venha com esse lixo. Estou saturado de religião, saturado de igreja, saturado de Bíblia. Desisti desse lixo chamado religião”.

Diante dessa enxurrada de palavras agressivas, a jovem explicou: “Senhor, eu não falei de religião, eu falei de Jesus Cristo”. Josh ficou abalado. Ele jamais havia considerado Jesus além de uma figura religiosa e não queria compartilhar desse tipo de hipocrisia. Contudo, ali estava uma jovem cristã, feliz e realizada, falando de Jesus, como se Ele tivesse trazido uma enorme significação à sua vida!
Cristo garantiu que poderia responder a todas as perguntas profundas sobre o significado de nossas vidas. Quem já não observou as estrelas piscando, numa negra noite, e fez a pergunta: “Quem colocou todas elas ali?” Quem já não contemplou um por de sol e ficou pensando sobre as questões mais importantes da vida? Quem não se perguntou algumas vezes:

Quem sou eu?
De onde eu venho?
Para onde irei depois da morte?


Embora outros filósofos e líderes de religiões tenham oferecido respostas sobre a significação da vida, somente Jesus Cristo comprovou suas credenciais, quando ressuscitou da morte. Céticos como Josh MacDowell, os quais, antes zombavam da ressurreição de Cristo, após terem feito cuidadosas pesquisas, descobriram que existe uma forte evidência de que, realmente, Jesus Cristo é Deus e Sua ressurreição é um fato incontestável.

Jesus Cristo nos oferece uma vida repleta de verdadeira significação. Ele ensinou que a vida é muito mais que simplesmente ganhar dinheiro, divertir-se, ficar famoso, ser bem sucedido e, finalmente, ser colocado dentro de um túmulo. Mesmo assim, muitas pessoas ainda tentam encontrar uma significação para as suas vidas, através do sucesso, inclusive os astros e estrelas mais famosos do planeta.

Madona tentou encontrar respostas às perguntas acima; engajou-se no ocultismo e, finalmente, confessou: “Por muitos anos, eu achei que a fama, a fortuna e a aprovação do público iriam me tornar uma pessoa feliz... Mas, um dia, eu acordei e descobri que não era aquilo. Vi que algo estava me faltando... Queria saber qual era o verdadeiro significado da vida; queria encontrar uma verdadeira e duradoura felicidade... Como poderia consegui-la...” [N.T.: Enquanto ela não descobrir que somente Jesus Cristo pode lhe dar todas as respostas, vai continuar nessa angustiosa busca].

Pior tem acontecido a quem desistiu de encontrar tal significação e acabou caindo nas garras do desespero. Kurt Corbain, o cantor principal do grupo musical Nirvana, de Seatle, desistiu de viver, tendo se suicidado aos 27 anos de idade. [N.T.: Pelo nome do grupo podemos concluir que o cantor estava engajado no Budismo, buscando significação para a sua vida]. O astro da Era do Jazz, Ralph Barton, convencido de que a vida não tinha qualquer significação, resolveu dar cabo da mesma, tendo deixado este bilhete: “Tive poucas dificuldades, poucos amigos e muito sucesso. Tive várias mulheres, as quais eu ia trocando; mudei de uma casa para outra; visitei vários países do mundo e agora estou cansado de inventar novos esquemas, a fim de preencher o vazio das 24 horas do meu dia”. O que faltava a esse jovem incrédulo era exatamente o verdadeiro significado do nosso viver - Jesus Cristo.

Pascal, o grande filósofo francês, acreditava que o vazio interior que todos nós experimentamos, somente pode ser preenchido com a presença de Deus em nós [N.T.: ou seja, o Espírito de Deus habitando em nosso íntimo]. Ele declarou: “Existe um vazio no coração de todo homem e este só pode ser preenchido por Jesus Cristo”. Pascal estava certo. Por isso confiamos em que Jesus não é apenas a resposta a todas as perguntas sobre a nossa identidade e significação da vida, mas que Ele, e somente Ele, pode nos oferecer a esperança de uma gloriosa vida eterna, quando a morte chegar...

Será que a vida pode ter alguma significação sem a crença em Deus? Bertrand Russell escreveu: “A não ser que você tenha um deus, a vida não tem significação alguma”. O incrédulo Russell até pode ter tido “um deus” ou “deuses” na vida: sua obra, a fama, a mulher, mas não teve “o Deus bendito eternamente”, Jesus Cristo”; portanto, ele foi um miserável pecador não remido dos seus pecados. Por isso, ele mesmo desistiu de buscar uma significação para o seu viver, até que, finalmente, apodreceu dentro de um túmulo, de onde vai ressurgir para a vergonha eterna. Em seu livro - “Por Que Não Sou Cristão” - Bertrand Russell descartou tudo que Jesus falou sobre o significado da vida, inclusive a garantia da vida eterna.

A verdade é que Jesus venceu a morte e isso foi confirmado por muitas testemunhas oculares. Somente Ele pode nos responder a pergunta: “Para onde irei depois da morte?” Tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo está escrito nas páginas de um LIVRO chamado Bíblia (N.T.: principalmente no Novo Testamento), o qual retrata o Homem-Deus, do primeiro ao último capítulo, mostrando que Ele é a própria significação da vida.
Jesus Cristo morreu - Ele avisou aos Seus que iria morrer.
Mateus 16:21 - “Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia”.
Mateus 20:17-19 - “E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou de parte os seus doze discípulos, e no caminho disse-lhes: Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará”.
Marcos 15:37-39 - “E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”.
João 19:30 - “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”.

A ressurreição de Cristo é o fato supremo da história da humanidade... Ou então seria uma tremenda balela. Se a ressurreição de Cristo é verdadeira e nós a ignoramos, isso implicará em sério perigo para o futuro de todos nós. Se ela de fato não aconteceu, então esta seria a maior fraude da história mundial. Sua ressurreição exige a definição entre ser um item filosófico ou um fato histórico. Contudo, Sua ressurreição é um fato confiável e ninguém consegue negá-la, após ter examinado cuidadosamente a evidência da mesma. Somente quem nunca estudou esta evidência e quem se recusa a entender os fatos apresentados pelas testemunhas, pode negar a ressurreição de Cristo.

Quem não estudou cuidadosamente o assunto, como pode tomar uma decisão inteligente? Muitos homens letrados têm tentado descartar a possibilidade de Jesus ter ressurgido da morte, para, no final, terem se tornado convencidos deste fato. Algumas pessoas têm se recusado a examinar a evidência, porque não querem crer em Jesus Cristo, nem desejam se submeter ao Seu senhorio. Mesmo assim, os fatos permanecem inabaláveis. Os túmulos de Confúcio, Buda, Maomé e Lênin continuam ocupados com os seus restos mortais. Mas, o túmulo de Jesus está VAZIO!!! Vamos ler Apocalipse 1:17-18: “...Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno”.
Jesus garantiu que iria ressuscitar - Ele predisse Sua morte e Sua ressurreição, no terceiro dia. Morrer e ressuscitar para a vida eram os Seus planos. Os soldados romanos não Lhe quebraram as pernas porque tinham certeza de que Ele já estava morto, o que foi confirmado pelo centurião, depois que o lado de Cristo foi perfurado e, dali, jorrou uma mistura de sangue e água. De fato, Jesus estava morto.

João 19:33-34 - “Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”.
Mateus 28:11-15 - “E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje”.

Jesus foi sepultado - Conforme as passagens abaixo:

Marcos 15:43-45 - “Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido”.
João 19:39-42 - “E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus”.
Mateus 27:62-66 - “E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”.
Lendo estas passagens, podemos ver que, realmente, Jesus morreu e não apenas “desmaiou”, conforme dizem os mestres das seitas gnósticas. Ele foi sepultado “com o rico na sua morte” (Isaías 53:9);
Jesus ressuscitou - Ele ressuscitou gloriosamente, conforme veremos:

Mateus 28:2-7 - “E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos.
Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito”.

A gigantesca pedra foi removida e o selo romano foi quebrado, apesar da guarda vigiando o túmulo. Depois que o túmulo ficou vazio, nem mesmo os mais ferrenhos inimigos de Jesus - o sumo sacerdote e os anciãos - duvidaram de Sua ressurreição, pois tinham visto Jesus morrer. Os discípulos também sabiam de Sua morte. Eles temiam por suas vidas e não esperavam que Jesus ressuscitasse, até que o fato aconteceu. Tomé até se recusou a acreditar que Jesus estivesse vivo e só o conseguiu, quando viu o Mestre com os seus próprios olhos. Ele se ajoelhou diante de Jesus e exclamou: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28).

No primeiro século, ninguém conseguiu dizer onde se encontrava o corpo de Jesus. A verdade é que o Seu túmulo estava vazio. Os judeus tinham inventado uma lorota de que os discípulos haviam furtado o corpo de Jesus, mentira que ainda hoje é acreditada por muitos. Mas, eles sabiam que o túmulo estava vazio: “E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram”. (Mateus 28:12-13).

Todos (amigos e inimigos de Jesus) sabiam que Ele havia sido sepultado e todos ficaram sabendo que o Seu túmulo estava vazio. Em Atos 26:26, vemos Paulo dizendo a Herodes: “Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto”. Se as autoridades tivessem levado o corpo de Cristo, por que não falaram sobre isso, a fim de, em seguida, poderem neutralizar a pregação sobre a Sua ressurreição? Bastava-lhes apresentar o cadáver e, assim, liquidariam o assunto, impedindo que os discípulos pregassem a ressurreição, na própria cidade onde Jesus havia sido condenado à morte.

Atos 6:7 - “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”.

Será que os sacerdotes, inimigos de Jesus, estavam enganados sobre a Sua ressurreição? E se os discípulos tivessem furtado o corpo de Jesus, para escondê-lo em algum outro lugar, como é possível explicar a extraordinária mudança de vida em todos eles? Com toda a proibição de pregarem o evangelho, eles continuaram pregando, ousadamente, a ressurreição do seu Senhor, em Jerusalém, em vez de fugirem para o local onde poderiam ter escondido o Seu corpo. A verdade é que os judeus não puderam contradizê-los e o povo passou a acreditar na ressurreição. Desse modo, o Cristianismo prosperou em Jerusalém e dali se espalhou pelo mundo inteiro. Exatamente porque Jesus ressuscitou foi que os Seus inimigos não conseguiram neutralizar o Cristianismo incipiente. Os romanos tentaram detê-lo, mas não o conseguiram. Vejamos como Pedro, o líder dos discípulos judeus, dirigiu-se aos judeus.

Atos 2:22-24,32 - “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela”... “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”.

Os discípulos de Jesus mudaram
- Antes da ressurreição, eles estavam possuídos de medo. De repente, mudaram de atitude e se tornaram ousados missionários do evangelho e, assim, conseguiram transtornar o mundo. Com exceção de um, todos eles deram suas vidas pela causa de Cristo. Preferiram morrer a negar a Sua ressurreição, a renegar o senhorio de Cristo sobre eles. Todos sabiam que algo extraordinário havia acontecido; que o seu Mestre e Senhor estava vivo; portanto, não havia razão para temer os judeus. Até mesmo Pedro, aquele homem fraco que havia negado Jesus diante de uma criada, temendo ser identificado como um dos Seus discípulos, havia se tornado o mais ousado de todos, desafiando as autoridades judaicas. Ninguém conseguia silenciá-lo. Eis o que ele disse às autoridades em Jerusalém:

Atos 3:14-15 - “Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas”.
Atos 4:19-20: “Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”.
Saulo de Tarso, o fariseu [N.T.: que iria se tornar o maior apóstolo de Cristo e iria escrever grande parte do Novo Testamento, transformando o Cristianismo na maior bênção mundial], garantia ter visto Cristo ressuscitado. Isso mudou completamente a sua vida; pois, antes, ele fora o maior perseguidor dos cristãos.

1 Coríntios 15:3-8 - “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo”.

Os irmãos de Jesus, que antes não acreditavam nEle (João 7:5), após a ressurreição, tornaram-se Seus discípulos.

Atos 1:14 - “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”.

Outro ponto de evidência é o caráter das testemunhas de Cristo. Elas viviam vidas honestas, praticando os maiores valores éticos e morais, tanto que até os seus inimigos eram forçados a admiti-lo. Desse modo, seria impossível que elas tivessem inventado uma mentira tão prejudicial à humanidade. Poderia uma mentira deliberada ter transformado tão maravilhosamente aquela turma de covardes numa turma de heróis? Por que nenhum daqueles “conspiradores” [N.T.: como os classificam alguns incrédulos antigos e modernos] hesitou, mesmo sob tortura, em dar a sua vida por amor à causa de Cristo? Por que os judeus cristãos (da igreja primitiva) mudaram o seu dia de adoração - que era o sábado - para o domingo, dia da ressurreição - se nela não acreditassem de fato?

Se Jesus Cristo ressurgiu dos mortos, então Ele é, realmente, Aquele que dizia ser - o Filho de Deus, o Messias de Israel. Aquele sobre quem Paulo disse: “... morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos”. - (Romanos 14:9); “Deus bendito eternamente” (Romanos 9:5); “a imagem do Deus invisível... O primogênito de toda a criação”; (Colossenses 1:15); Aquele que é “antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (verso 17); “a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos” (verso 18); “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Colossenses 2:3); “Cristo, que é a nossa vida... (Colossenses 3:4), etc., etc., etc.

A ressurreição de Cristo é a pedra fundamental do Cristianismo, pois dá toda autoridade às Suas doutrinas. Ele foi “declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos” (Romanos 1:4).

As seguintes declarações de Jesus encontram-se em: João 8:24 - “Se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados”; João 14:6 - “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 3:16-19 e 36). “(Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más... Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.

Que todos nós possamos crer em Jesus Cristo, como o nosso único Salvador e que a Sua ressurreição seja um fato incontestável em nosso coração.