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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CRISTO MORREU NUMA QUARTA-FEIRA

A “Regra De Ouro” da interpretação é: “Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.” (Dr. David L. Cooper).

(Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo). À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos Mat 12:40:... Estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)! Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!

“Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54,56, e com João 19:31???
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (Marcos 15:42)

E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. (Lucas 23:54)

E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento. (Lucas 23:56)

Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. (João 19:31) . Que ensinam que o dia subseqüente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma sexta-feira???...”

Não e verdade! Porque?

Porque a palavra “sábado”, usada em Marcos 15:42, Lucas 23:54,56 e João 19:31, somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos: tanto (1) ao sétimo dia da semana (vide Exo 20:8-11) quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, vide Num 28:17-18). A propósito, Luc 23:56 (“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.”) mostra-nos que as mulheres prepararam as especiarias ANTES de um sabath, ao passo que Mar 16:1 (“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”) mostra-nos que as mulheres compraram tais especiarias DEPOIS de um sábado, e estes dois fatos só podem ser reconciliados através do fato de aquela semana ter tido dois sabaths.

Ora, uma vez que Mat 12:40 só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais),FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.

Portanto, sob a luz de Mat 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:

a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):Neste caso, as três noites seriam:

1 - a da quinta-feira para a sexta-feira,

2 - a da sexta-feira para o sétimo dia, e

3 - a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 - finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);

2 - todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e

3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas.

O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!

FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA QUINTA-FEIRA.
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):

Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:

- Cristo morreu na quarta-feira;

- A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mat 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).

Para maior clareza, repitamo-nos:

As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:

- a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);

- a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e

- a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).


E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:

- o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);

- o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e

- o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).

Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.

(Note que, naquele ano, os saduceus determinaram e a grande maioria do povo seguiu um calendário atrasado em 1 dia, por causa de pequena imprecisão na determinação da exata hora da fase padrão da lua do mês padrão, e por uso de diferentes critérios de arredondamento. Esta discrepância ocorria de vez em quando. Cristo, como Deus onisciente e infalível, seguiu o calendário correto, por isso celebrou a Páscoa 1 dia antes da maioria dos judeus.).

FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA QUARTA-FEIRA.

Cristo verteu Seu sangue ao anoitecer (não às 3 horas da tarde, como é dito)

HB 10:1 (e 8:5) nos ensina que tudo do VT é [exata] sombra do real que aconteceria no NT:
"Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam". (Hebreus 10:1)

Ora, a sombra tem que corresponder exatamente ao corpo real.

Por isto, para aprendermos mais detalhes sobre a crucificação de Cristo, temos que examinar não só as passagens do NT como também uma passagem nem sempre suficientemente valorizada para tal estudo: a instituição da páscoa para os judeus, em Ex. 12. "E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:1-14)

Sugerimos fortemente que você mesmo examine cuidadosamente e note as exatas correspondências da sombra (VT) com a realidade (NT), indo muito além e mais profundamente que as sugestões que fizemos em negrito: Cordeiro casa perfeitamente com Cristo, segundo João 1:29 (“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”); ache as correspondências para “macho”, “sem mácula”, “14 de Nissan”, “sacrificar”, “ázimo”, “sangue”, a aplicação deste sangue, o poder deste sangue, etc.

Agora, queremos chamar a atenção para um fato importante mas nem sempre percebido. O verso 6 diz que o Cordeiro tinha que ser sacrificado (ser morto por se derramar todo seu sangue), e isto “à tarde”. Os melhores especialistas em hebraico esclarecem-nos que aqui, literalmente, é dito “entre os dois anoitecer”. Isto é comprovado por alguns comentaristas e por algumas Bíblias terem uma nota de rodapé defendendo tal sentido. Um exemplo em português: a Almeida Revista e Corrigida em nossas mãos (Imprensa Bíblia Brasileira, 6a impressão, 1996) diz, em rodapé: “Heb. Entre as duas tardes”.

Você pergunta: “Entre os dois anoitecer”? Que significa isto??!!...”

Bem, alguns estudiosos abordaram o assunto e nos esclarecem que a expressão significa o intervalo de tempo que vai entre o total desaparecer do sol no horizonte (em um sentido, este é o primeiro anoitecer) e a percepção da primeira estrela no céu (em outro sentido, este é o segundo anoitecer).

Portanto, a lança do soldado romano perfurou o lado de nosso Senhor Jesus Cristo, traspassou seu coração (e fez jorrar todo o Seu sangue) em algum instante entre o total desaparecer do sol no horizonte e o aprofundamento gradativo do céu até que a primeira estrela se fez visível.

Uma vez que isto está seguramente determinado, vejamos como as passagens paralelas se harmonizam:

Mateus 27:46-50 "E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactáni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, 48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. 50 ¶ E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu (afhken) o espírito (pneuma). (Mateus 27:46-50)

Só é dito que foi perto da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eli, Eli, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 50. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor).

Marcos 15:34-37: "E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactáni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 35 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. 36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. 37 E Jesus, dando um grande brado, expirou (egkatelipev). (Marcos 15:34-37)

Só é dito que foi na hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eloi, Eloi, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 36. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

Lucas 23:44-46: "E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45 E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (exepneusen) (Lucas 23:44-46)

Só é claro que foi depois da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus), que Jesus bradou com grande voz “Pai, nas tuas ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 46. Portanto, Cristo pode ter expirado (jogado o fôlego para fora e parado), após grande brado, somente entre os dois entardecer. Ou pode ter expirado (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

João 19:30-34: "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou (paredwken) o espírito (pneuma). 31 ¶ Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. 32 Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; 33 Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto (teynhkota), não lhe quebraram as pernas. 34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. (João 19:30-34)

Não se mencionam horas exatas.

Cristo teve seu corpo enrolado com faixas de tecido (não com um lençol, o manto de Turim, dos católicos)

José ousadamente pediu e obteve permissão para cuidar do corpo de Cristo, comprou um fino lençol (sindon), retirou o corpo de Cristo da cruz, o envolveu neste lençol [temporariamente, somente para transportá-lo!] e o levou até o caro túmulo, virgem, que, “estranhamente”, havia mandado laboriosa e demoradamente escavar na rocha próximo a um local horrível, o Calvário, em Jerusalém (a 40 km do local onde morava, Arimatéia!). Mt 27: 59; Mc 15:46; Lc 23:53

E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, (Mateus 27:59)

O qual [José] comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (Marcos 15:46)

E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. (Lucas 23:53)

(Provavelmente este lençol temporário foi comprado de alguém que havia tomado o lençol referido em Mc 14:51-52). "E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. 52 Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (Marcos 14:51-52)

Uma vez chegado ao túmulo novo, o corpo de Cristo foi despido, preparado, e, como no processo de mumificação praticado no Egito (e que os judeus muito ricos conheciam e praticavam), foi enrolado com longas TIRAS DE TECIDO (othonion) Lc 24:12; Jo 19:40; 20:6-7. "Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (oyonioiv = tiras de pano) com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. (João 19:40)

Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis (oyonia = tiras de pano) ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. (Lucas 24:12)

6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), 7 E que o lenço {soudarion = lenço-guardanapo), que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn = tiras de pano), mas enrolado um lugar à parte. (João 20:6-7)

A cabeça de Cristo foi coberta com lenço-guardanapo (soudarion) (Jo 20:7, acima).

As “tiras de pano” e o “lenço-guardanapo” todos estavam profusamente embebidos com especiarias (mirra e aloés) Jo 19:39: "E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. (João 19:39)

(cem arráteis são cerca de 45 kg. O peso da mirra e aloés deve corresponder à metade do peso do corpo vivo. Portanto, o corpo de Cristo deve pesar cerca de 90 kg. Sendo 100% Deus e 100% homem-perfeito, cremos que era naturalmente alto, grande, e musculoso. Isto harmoniza-se com o ter sido carpinteiro e incansável andarilho).

Quando Cristo ressuscitou, cremos que Seu corpo glorificado miraculosamente atravessou o invólucro de tiras embalsamantes (como faria às paredes para falar com os apóstolos), sem desfazer-desarrumar-descosturar-cortar-rasgar as tiras. Note que João e Pedro crerem ao fitarem as tiras de pano! Havia algo de milagroso no modo em que as tiras de pano estavam: cremos que o invólucro de tiras de pano abundantemente embebidas de mirra e aloés estava “murcho” mas ainda com a arrumação original impecável, como se o corpo tivesse “evaporado”, provando que houvera ressurreição miraculosa, não homens roubando o corpo Jo 20:4.8. "E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis (oyonia); todavia não entrou. 6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), E que o lenço (soudarion = lenço-guardanapo) que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn =tiras de pano), mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. (João 20:4-8)

Parece também ter havido algo de extremamente especial na maneira do lenço-guardanapo ter sido enrolado num lugar à parte (Cristo não era preguiçoso, relaxado, desarrumado!): será que a maneira de enrolar o lenço-guardanapo era típica somente de Cristo, era-lhe exclusiva e inconfundível, e os dois discípulos reconheceram tudo isto como uma assinatura de Cristo, dizendo-lhes “Ressuscitei, estou vivo, sou Eu!”